sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

As Marcas Do Meu Passado Não Alteram Meu Futuro, Mas Atormentam Minha Mente



Você já se sentiu perdido, vazio, sem um local para se esconder? Já se sentiu deixado para trás? Mesmo tendo que caminhar em frente com o pensamento de " a vida continua", parece ser jogada contra o seu passado. As vezes até parece que não tenho um chão onde me firmar. Parece que minha vida simplesmente perdeu todo o sentido, ou até pior evaporou toda a minha felicidade e animação de seguir. Isso não é um texto suicida, é um desabafo de alguém que como eu, se perdeu entre o passado futuro, e as tormentas de sua mente. Posso até parecer pessimista, depressiva, dramática, mas essa é a realidade. Eu não consegui me transformar na adulta que um dia eu imaginei que eu seria.
Eu cresci pensando que mudaria minha vida, e um dia eu seria mais feliz do que um dia fui. Mas não vejo mudanças.
A gente cresce, e vê nossos colegas indo em frente, saindo da escola, indo para a faculdade, alguns engravidado, e outros noivando e casando. E você se sente ali, presa. Onde parece ser uma prisão cheia de amargura e dor, por não conseguir continuar, fazer o que você sempre quis.
Eu me sinto assim, e sinto orgulho dos meus amigos conseguirem um bom emprego, ter seus filhos e instituir uma família, mas me sinto deixada para trás. Como sempre fui na infância.
Sempre fui deixada de lado, ignorada e insultada. Me sinto a mesma menininha gordinha e triste dos meus tempos de criança.
Então pensei em tomar alguma atitude, para talvez mudar a sua existência.E acabar não sendo um peso morto. Para ser lembrada. Queria pelo menos deixar a minha marca. Mas aquela prisão, não me deixa ser mais. Ou talvez seja minha mente vagamente perturbada.
Um dia a gente tem que entender, que a vida não é fácil mas dá pra lutar ainda. Mesmo que seja com o seu passado e com o seu subconsciente.  Mas as vezes as mudanças não se baseiam em somente nós mesmos, talvez algumas coisas ainda dependam de outros fora do seu circulo invisível e torturante.  E por isso sinto que a EU do passado ainda me atormenta. E me deixa mais fraca, o destino conspira a favor da minha tristeza, que talvez essa seja a minha sina. Ser uma ninguém.

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